A temporada de cruzeiros marítimos 2025/2026 deve movimentar R$ 2,5 bilhões no Estado de São Paulo, segundo projeção do Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), órgão vinculado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado. A estimativa é baseada em dados da CLIA Brasil, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, que reúne as principais companhias de navegação do país. Siga o @diariodesaojose.com.br no Instagram.
Mais de 670 mil passageiros
A temporada começa em 26 de outubro e vai até 19 de abril de 2026, com expectativa de mais de 670 mil viajantes embarcando em roteiros nacionais. A média de gastos é alta: R$ 918,15 por turista nas cidades de embarque e desembarque e R$ 709,47 nas paradas ao longo dos roteiros.
Os números reforçam o peso do turismo marítimo na economia paulista, especialmente pela influência direta sobre transporte, hospedagem, gastronomia, comércio e serviços.
São Paulo se consolida no setor marítimo
De acordo com o governo estadual, o segmento segue em expansão e abre espaço para novos perfis de viajantes. O secretário de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, afirma que a pasta tem priorizado o setor: “O próprio deslocamento já é uma experiência. Estamos estruturando os destinos náuticos e inseridos na Agenda 2030 com o Fórum Náutico Paulista.”
Além dos minicruzeiros de duas ou três noites, a temporada inclui viagens mais longas e roteiros temáticos, que têm ganhado destaque e ampliado o público interessado. Entre agora no canal oficial do Diário no Whatsapp e receba notícias em tempo real.
Santos segue como principal ponto de embarque do país
O porto de Santos permanece como o principal hub brasileiro. Na temporada 2024/2025, segundo o Concais — concessionária que administra o terminal —, cerca de 470 mil cruzeiristas embarcaram pela cidade, o que representou 56% de todos os embarques do país.
Essa concentração faz com que o estado lidere o turismo marítimo nacional e siga como referência para as operadoras.
Um impacto que se espalha
Embora a movimentação ocorra principalmente no litoral, o impacto econômico se irradia para o interior, já que aeroportos, rodoviárias, hotéis e serviços em cidades como São Paulo, Campinas e toda a região metropolitana recebem parte relevante do fluxo de turistas antes e depois das viagens.
A combinação de grande demanda, ticket médio elevado e itinerários em crescimento faz da temporada 2025/2026 uma das mais relevantes para o setor no estado.
Foto de capa: Divulgação











