A fiscalização no comércio de São José dos Campos ganhou reforço nesta semana com a largada da parceria operacional entre o Procon municipal e o Ipem, órgão estadual responsável por pesos e medidas. A primeira ação prática ocorreu na segunda-feira, em quatro lojas do centro da cidade, em meio ao pico de ofertas da Black Friday. O objetivo é unir competências, acelerar respostas e garantir maior segurança ao consumidor em uma das épocas mais sensíveis do varejo. Siga o @diariodesaojose.com.br no Instagram.
O que muda com a força-tarefa
A presença simultânea dos dois órgãos nos estabelecimentos, algo que antes dependia de agendas e frentes distintas, permite que uma mesma visita avalie desde a clareza das informações expostas até a precisão técnica de pesos e medidas. O Procon atua no campo das relações de consumo, verificando preços, validade, políticas de troca, ofertas e informações obrigatórias. Já o Ipem concentra-se em balanças, volumes declarados, embalagens e equipamentos de medição. A combinação dessas duas frentes coloca pressão sobre lojistas que ainda insistem em práticas irregulares, mas também traz previsibilidade e orientação para quem deseja se adequar.
Durante a ação de segunda-feira, fiscais encontraram produtos em conformidade, mas a operação é apenas o ponto de partida. A Prefeitura afirma que a proposta é criar uma rotina contínua, ampliando o alcance territorial das equipes e consolidando um fluxo único de fiscalização. A centralização, segundo técnicos envolvidos, reduz o tempo de resposta ao consumidor e melhora a resolutividade no atendimento. Entre agora no canal oficial do Diário no Whatsapp e receba notícias em tempo real.
Impacto para consumidores e comerciantes
O período da Black Friday historicamente registra aumento de denúncias relacionadas a preços divergentes, embalagens incompletas, propaganda enganosa e informações omitidas. A parceria chega justamente para atuar em um momento em que o consumo cresce e a margem para erro também aumenta. Para o consumidor, a expectativa é de mais rapidez na verificação e solução de irregularidades. Para o comércio, a fiscalização integrada sinaliza um movimento de profissionalização e padronização, sobretudo para pequenos lojistas que muitas vezes desconhecem normas básicas de exposição e informação.
A Prefeitura afirma que a iniciativa “solidifica o bom entendimento entre Município e Estado” e que a meta é tornar a fiscalização mais acessível e menos burocrática para ambas as pontas. A leitura interna é que a integração tende a reduzir duplicidade de ações e tornar o trabalho mais eficiente, ainda que alguns lojistas vejam com cautela a presença simultânea dos órgãos num período de vendas aquecido.
Foto de capa: Divulgação











