Em fevereiro de 2025, os planos de previdência privada aberta registraram um aumento expressivo no número de participantes. Foram 91 mil novos brasileiros aderindo à modalidade, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). O levantamento mostra um setor em expansão. Nos últimos 12 meses, a arrecadação totalizou R$ 195 bilhões, um crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período anterior. A captação líquida – resultado da diferença entre aportes e resgates – somou R$ 54 bilhões, avanço de 9,3%.
Esse movimento não é por acaso. De acordo com a analista de negócios do Sicoob Coopmil, Priscila Paula de Souza Chaves, que atua em uma das cooperativas que se destacam no segmento, o aumento da adesão reflete alguns fatores: “Há uma busca crescente por segurança financeira e aposentadoria complementar, especialmente num cenário de incertezas econômicas. Juros altos, inflação persistente e recuperação da renda e do emprego criam um ambiente propício para que o brasileiro enxergue na previdência privada uma ferramenta de proteção e planejamento financeiro.”
As instituições que percebem essa tendência e oferecem diferenciais ao mercado acabam por assimilar grande parte desses novos interessados. “É importante entender o perfil do cliente, por exemplo, a SICOOB Coopmil oferta alguns diferenciais, como disponibilidade de simuladores que auxiliam na decisão pelo tipo de plano. Não há taxa de carregamento e de administração, ou seja, é competitiva, e há a possibilidade de trocar pontos do cartão de crédito por novos aportes àprevidência”, explica ela.
De acordo com o relatório da Fenaprevi, aproximadamente 7% da população com 18 anos ou mais no país (11,2 milhões) aportam em planos desta natureza. Destes, 80% estão em planos individuais e 20% nos coletivos. Segundo a analista, a tendência é que os participantes dos planos de previdência estendam também o serviço para os filhos e netos.
O cenário reflete também a maior conscientização da população sobre a importância do planejamento previdenciário, principalmente entre aqueles brasileiros que se unem em
cooperativas, de acordo com a analista. “Os cooperados recebem cada vez mais incentivo para conhecer e desenvolver a educação financeira por meio de cartilhas e programas que despertam o interesse sobre a importância do tema e que inspiram a fazer escolhas conscientes, promovendo impacto positivo em suas vidas e na comunidade ao seu redor.”
Foto: Divulgação
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