Uma moradora de São José dos Campos procurou o quadro Voz do Bairro, do Diário de São José, para registrar uma reclamação sobre a falta de banheiro adaptado dentro da área de atendimento médico da UPA do Alto da Ponte. A queixa foi feita após ela levar a avó, que é cadeirante, para atendimento na unidade.
Segundo o relato, a paciente permaneceu cerca de cinco horas no local entre triagem, exames e administração de medicamentos. Durante esse período, precisou realizar um exame de urina e encontrou grande dificuldade devido à ausência de estrutura acessível na área interna da unidade.
“O único banheiro adaptado fica na recepção, mas como ela já estava em atendimento, não podia sair da área interna. Tivemos sorte de contar com a ajuda de uma técnica de enfermagem, que foi extremamente prestativa. Caso contrário, ela teria que usar uma sonda”, explica a neta.
A moradora também fez questão de elogiar os profissionais da UPA: “Os funcionários foram muito atenciosos com a minha avó. A reclamação não é contra eles, mas sim contra a falta de estrutura adaptada, que deveria existir em uma unidade de saúde desse porte.”
Banheiro adaptado na UPA do Alto da Ponte é só na recepção
De acordo com a acompanhante, a única opção de banheiro acessível na UPA do Alto da Ponte está localizada na recepção da unidade. No entanto, pacientes que já estão em atendimento médico não podem retornar a essa área, o que acaba dificultando o uso do espaço por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida.
A ausência de banheiros adaptados em locais estratégicos dentro da unidade gera transtornos e desconfortos, especialmente para pacientes idosos ou com deficiência, que demandam um cuidado maior em situações como exames ou longas permanências na unidade.
O que dizem os responsáveis
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de São José dos Campos e a Cejam, organização responsável pela administração da unidade, foram procuradas pelo Diário de São José. À redação do Diário, a Prefeitura informou, por meio de nota:
“A Prefeitura de São José dos Campos e o CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, responsável pela gestão da unidade, esclarecem que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Alto da Ponte dispõe de sanitários acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, localizados tanto na recepção quanto na área interna da unidade, de modo a garantir a acessibilidade dos pacientes em todas as etapas do atendimento.
No episódio relatado houve uma falha pontual de orientação, que resultou no direcionamento da paciente a um sanitário convencional. Como medida imediata, foram reforçadas as orientações às equipes sobre a importância de identificar e conduzir adequadamente os pacientes com necessidades específicas aos banheiros adaptados, prevenindo qualquer desconforto e assegurando um acolhimento digno.
A unidade passou recentemente por adequações em sua estrutura e foi avaliada por uma equipe técnica do Ministério da Saúde, que considerou os critérios de acessibilidade em conformidade.”
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
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